segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Novas famílias: Casamentos homoafetivos

O STF (Supremo Tribunal Federal) liberou a realização dos casamentos homoafetivos onde constitui a legalização da união estável entre homossexuais, realiza a cerimônia do casamento civil e disponibiliza a certidão desse casamento.
Esse feito dá direito aos membros da díade homoafetiva de trocarem o estado civil para casado, modificar o sobrenome colocando o do parceiro e garante direitos como pensão, herança, regulamentação da comunhão de bens e previdência.
Em termos de direito civil  esse reconhecimento do casamento homoafetivo foi bastante importante, uma vez que permite ao casal gay todos os direitos já garantidos aos casais heteros.
O casamento civil pode facilitar ao casal gay a possibilidade de adoção o que abre um leque de discussões dentro da sociedade, pois põe em cheque a construção familiar formada por mãe, pai e filhos.
Entretanto, mesmo sendo cristã/católica, depois de muito refletir sobre a adoção por parte dos casais homossexuais, cheguei à conclusão que é muito mais interessante ter uma das nossas crianças sendo criadas com amor, carinho, tendo direito à educação, cuidados com a saúde, do que estar abandonadas em lares para adoção. Uma vez que casais do mesmo sexo não podem naturalemente conceber filhos, e possuem o desejo de ter uma criança, nasce a esperança de muitos dos nossos pequenos terem um lar, mesmo que nem tanto convencional, mas o que importa é o amor e muitas vezes ele vem de quem a sociedade mais critica.
Como ficam as crianças que forem criadas por casais gays? Vai saber. Depende da criação. Existe tantos caias heterossexuais que maltratam, deixam de lado, não dão uma vida digna com boa educação, carinho e tudo que uma criança merece... Se elas tiverem tudo isso com pais gays, melhor pra elas! Não creio que uma criança se abale tanto ao saber que os pais têm uma orientação sexual diferente da "aceita" socialmente, muito menos vejo isso como incentivo à criança ser gay, os pais sabem muito bem a importância de dar liberdade de escolha aos filhos.

Só não sou favorável a imposição às Igrejas em realizar os casamentos religiosos, pois deve-se deixar livre para a decisão do líder religioso a realização ou não do matrimônio.   

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