terça-feira, 25 de outubro de 2011

Claude Lévi-Strauss: um século de vida e uma vida de reflexão

"Meu único desejo é um pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele - isso é algo que sempre deveríamos ter presente". Claude Lévi-Strauss

Claude Lévi-Strauss, ou simplesmente Lévi-Strauss ficou conhecidíssimo por introduzir e divulgar a Teoria do Estruturalismo, método usado por ele para estudar a organização social das tribos indígenas americanas que ele se dedicou a estudar.Pertencente a uma família judia francesa, Lévi-Strauss foi um dos maiores contrinuidores para o desenvolvimento da Antropologia como ciência detentora de um método.
Esse antopólogo célebre que tirou várias noites de sono da minha vida com seus textos complexos e seus conceitos bem trabalhados que buscavam em todas as sociedades a existência de uma estrutura e que analisava as estruturas dos mitos, pode ser considerado um dos grandes pensadores do século 20.
Escreveu várias obras onde as mais importantes são: De início, cursou leis e filosofia, mas descobriu na etnologia sua verdadeira paixão. No Brasil, lecionou sociologia na recém-fundada Universidade de São Paulo, de 1935 a 1939, e fez várias expedições ao Brasil central. É o registro dessas viagens, publicado no livro "Tristes Trópicos" (1955) que lhe trará a fama. Nessa obra ele conta como sua vocação de antropólogo nasceu durante as viagens ao interior do Brasil.



O estudioso jamais aceitou a visão histórica da civilização ocidental como privilegiada e única. Sempre enfatizou que a mente selvagem é igual à civilizada. Sua crença de que as características humanas são as mesmas em toda parte surgiu nas incontáveis viagens que fez ao Brasil e nas visitas a tribos de índígenas das Américas do Sul e do Norte.


Suas pesquisas, iniciadas a partir de premissas lingüísticas, deram à ciência contemporânea a teoria de como a mente humana trabalha. O indivíduo passa do estado natural ao cultural enquanto usa a linguagem, aprende a cozinhar, produz objetos etc. Nessa passagem, o homem obedece a leis que ele não criou: elas pertencem a um mecanismo do cérebro. Escreveu, em "O Pensamento Selvagem", que a língua é uma razão que tem suas razões - e estas são desconhecidas pelo ser humano.

Membro da Academia de Ciências Francesa (1973), integra também muitas academias científicas, em especial européias e norte-americanas. Também é doutor honoris causa das universidades de Bruxelas, Oxford, Chicago, Stirling, Upsala, Montréal, México, Québec, Zaïre, Visva Bharati, Yale, Harvard, Johns Hopkins e Columbia, entre outras.



Aos 97 anos, em 2005, recebeu o 17o Prêmio Internacional Catalunha, na Espanha. Declarou na ocasião: "Fico emocionado, porque estou na idade em que não se recebem nem se dão prêmios, pois sou muito velho para fazer parte de um corpo de jurados. Meu único desejo é um pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele - isso é algo que sempre deveríamos ter presente".




segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Novas famílias: Casamentos homoafetivos

O STF (Supremo Tribunal Federal) liberou a realização dos casamentos homoafetivos onde constitui a legalização da união estável entre homossexuais, realiza a cerimônia do casamento civil e disponibiliza a certidão desse casamento.
Esse feito dá direito aos membros da díade homoafetiva de trocarem o estado civil para casado, modificar o sobrenome colocando o do parceiro e garante direitos como pensão, herança, regulamentação da comunhão de bens e previdência.
Em termos de direito civil  esse reconhecimento do casamento homoafetivo foi bastante importante, uma vez que permite ao casal gay todos os direitos já garantidos aos casais heteros.
O casamento civil pode facilitar ao casal gay a possibilidade de adoção o que abre um leque de discussões dentro da sociedade, pois põe em cheque a construção familiar formada por mãe, pai e filhos.
Entretanto, mesmo sendo cristã/católica, depois de muito refletir sobre a adoção por parte dos casais homossexuais, cheguei à conclusão que é muito mais interessante ter uma das nossas crianças sendo criadas com amor, carinho, tendo direito à educação, cuidados com a saúde, do que estar abandonadas em lares para adoção. Uma vez que casais do mesmo sexo não podem naturalemente conceber filhos, e possuem o desejo de ter uma criança, nasce a esperança de muitos dos nossos pequenos terem um lar, mesmo que nem tanto convencional, mas o que importa é o amor e muitas vezes ele vem de quem a sociedade mais critica.
Como ficam as crianças que forem criadas por casais gays? Vai saber. Depende da criação. Existe tantos caias heterossexuais que maltratam, deixam de lado, não dão uma vida digna com boa educação, carinho e tudo que uma criança merece... Se elas tiverem tudo isso com pais gays, melhor pra elas! Não creio que uma criança se abale tanto ao saber que os pais têm uma orientação sexual diferente da "aceita" socialmente, muito menos vejo isso como incentivo à criança ser gay, os pais sabem muito bem a importância de dar liberdade de escolha aos filhos.

Só não sou favorável a imposição às Igrejas em realizar os casamentos religiosos, pois deve-se deixar livre para a decisão do líder religioso a realização ou não do matrimônio.   

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dia das Crianças


Há quem diga que das etapas da vida a infância é a melhor. Pode ser porque nessa fase não nos preocupamos com contas, trabalho, relacionamentos amorosos ou com perspectivas da nossa vida num futuro próximo.
A criança desfruta de privilégios que os adultos não possuem: inocência, tempo livre gasto em brincadeiras, sono pesado sem duras reflexões sobre as atividades do dia seguinte e transparência de suas ações, uma vez que a criança fala o que pensa, pergunta o que quer saber e fica emburrada se não gostar de algo, ao passo que nós - adultos - muitas vezes colocamos um véu sobre nossos sentimentos e vivemos de aparências.
Infelizmente, cosntantemente vemos notícias sobre violência infantil, passando por violência física, abandono, negligência dos pais, até a pior delas: o abuso sexual.
Às vezes penso que deveríamos fazer mais por elas. Não apenas colocar em blogs ou comentar com  os amigos a dura realidade dos nossos pequenos, mas agir a respeito. Não precisa ser algo grandioso como ir à África fazer doações e nos dedicarmos a eles como faz Angelina Jolie, mas quem sabe tentar mudar  um pouco a realidade daqueles meninos e meninas carentes que estão ao nosso redor. Um simples ato pode mudar a vida de uma crainça.
Toda criança tem o direito de estudar, brincar, comer bem, ser amada e assim ser feliz. 
Cuidemos de nossos pequenos! Não porque serão o futuro do nosso planeta, mas porque são a alegria do nosso presente.

Uma imagem para nos incentivar a olhar pelos nossos baixinhos:


Feliz dia das Crianças a todos!   

Dia de Nossa Senhora Aparecida

Hoje (12/10/11) é um dia muito importante para muitos brasileiros. Isto porque comemoramos neste dia três datas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América.
O nosso feriado se dá justamente por causa da padroiera do Brasil.

Relatam que em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso estavam no barco a pescar, mas em todas as vezes que lançaram a rede só pescaram decepção. Porém, em meio a pescaria no Rio Itaguaçu, atual rio Paraíba, encontraram a imagem de uma santa que estava sem a cabeça. Ao lançarem novamente a rede encontraram a cabeça da santa completando assim a imagem de Nossa Senhora da Conceição. Depois que encontraram essa imagem as redes começaram a voltar cheias de peixes. Esse foi considerado o milagre número 1 de Nossa Senhora Aparecida (como ficou sendo conhecida, depois que apareceu no rio Itaguaçu). 
Depois Nossa Senhora Aparecida ganhou vários devotos e fiéis, e por esse motivo "em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas. A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por ocasião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.
".


Fonte: http://www.portaldafamilia.org/datas/criancas/diansra.shtml

Continuação dos vídeos dos alunos sobre Cultura e Identidade Cultural

Esse Vídeo foi apresentado pelos alunos do do 1º ano Médio com a intenção de abordar um pouco da Cultura do Rock:


Ainda na versão "trabalhos sobre rock", vem os meninos do 2º Ano com um vídeo sobre o Metal




Vídeo apresentado pelas alunas do 2 º Ano Médio sobre a cultura das Gueixas:


Claro que as minhas alunas do 2º Ano não poderiam deixar de falar do Cosplay...


O 3º Ano abordou a cultura da política brasileira... (CONTINUA)


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mulheres, somos livres ou vadias?

Não é de hoje que se culpam as mulheres por serem vítimas de violência sexual. ISSO MESMO... Somos violentadas, somos estupradas, somos forçadas a abrir as pernas e ter um estranho desumano em cima de nós e ainda LEVAMOS a culpa por isso!
No início desse ano (2011) em Toronto, Canadá, um policial durante uma palestra numa universidade disse para as alunas que se elas quisesses evitar o estupro não deveriam se vestir como VADIAS.
Agora deu! Quer dizer que se eu quiser usar um shortinho e sair assim na rua estou dizendo: homens de todos os lugares, venham me estuprar, sou uma ordinária!
Nenhuma mulher é estuprável! Esteja ela de burca, de vestes de freiras, de roupa social ou de mini saia. Nós temos o direito de usar a roupa que bem entendermos e andar em todos os locais sem o medo de sermos violentadas por isso. Até quando o mundo vai se basear em preceitos machistas?
Quer dizer que a roupa agora diz quem sou? Sou socióloga, mestranda, professora, cristã, sempre ajudo a quem posso, trabalho honestamente e só porque uso shortinhos sou uma VADIA que provoca os homens ao ponto de ser violentada sexualmente?
E a culpa dos estupradores onde fica? Se trata de homens racioanis. De seres que possuem o mecanismo do pensamento. Será que a culpa realmente é das mulheres que escolhem se vestir de forma sexy?
Queria ver se os homossexuais  (aqueles que você de cara não reconhece como homossexual) andassem em grupos de pelo menos 4 e quando vissem um homem sem camisa na rua o cercassem e o violentassem sexualmente, se a culpa ia ser do VADIO que tava sem camisa? Ou vocês acham que um homem sem camisa não desperta desejos nos homossexuais? Despertam sim. E nem por isso eles vivem violentando sexualmente os homens por aí...
A sociedade precisa mudar esses paradigmas hoje! Somos seres humanos, não objetos sexuais que qualquer um pode se sentir no direito de pegar a força e usar como bem quer.
Nós mulheres não podemos ser reconhecidas pela dicotomia SANTA x PUTA. Somos livres. Podemos nos vestir como quisermos, namorar quantos homens quisermos sem sermos chamadas de vadias por nossos atos.
Homens me respondam: vocês não podem ver uma mulher sexy sem querer avançar nela, fazer uso da força, espancá-la e violentá-la? Porque se a resposta for sim Deus não permita que eu tenha uma menina, pois a minha angústia toda vez que ela sair de casa vai acabar me matando.

Algumas fotos das várias "Marchas das Ordinárias, Vadias, seja lá o nome que nos dão diariamente":


(Não me toque)



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Pais registram seu filho de Facebookson

Sinceramente quando vejo algo desse tipo me pergunto se sou socióloga. Isso porque mesmo depois de anos lendo sobre relações sociais, figurações, indivíduo e sociedade, etc, não consigo chegar a uma compreensão de fatos como esse.
O que leva um casal a registrar seu filho com o nome de Facebookson?
Será que eles não pensam que essa criança passará por todo um processo de interação social, que tecerá redes de sociabilidade, e que viverá numa sociedade onde o "ser diferente" culmina diversas vezes num processo cruel de estigmatização? Será que não pensam que esse menino pode passar por duros momentos de bulling no colégio?
Realmente eu não entendo! Se queriam uma homenagem, visto que foi através dessa rede social de relacionamento que eles se conheceram, existem outras formas.... sei lá faz uma tatoo com o nome FACEBOOK bem grande, mas expor seu filho a ser motivo de chacotas futuras me faz pensar na categoria família (pais) e nas suas decisões que nem sequer levam em consideração as possibilidades ruins que esse nome poderá trazer para essa criança.

Tecnologia

REFLETINDO...

Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com  nosso meio ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
- Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo.
- Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade.
-  Não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos  uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado.
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão.
- Não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
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Há um bom tempo, nossa sociedade é fascinada com as conquistas da tecnologia. Por isso, costumam exaltar acriticamente os avanços dela, parecendo acreditar que a qualidade e o futuro da vida social dependem exclusivamente disso. Entretanto, a tecnologia também apresenta conseqüências negativas tanto para o indivíduo como para a sociedade, inclusive porque influi de modo decisivo no próprio processo de socialização. Vivemos este estranho paradoxo. Por um lado, temos cada vez mais tecnologias, o que em princípio é bom, pois poder fazer mais com menos esforço faz bastante sentido. No entanto, nos sentimos cada vez mais ameaçados. Os mesmos avanços técnicos que nos permitem colocar um satélite na lua e produzir carros robóticos que geram destruição ambiental, exclusão econômica e sistemas eletrônicos de invasão de privacidade cada vez mais angustiantes.
Vocês sabiam que já existe pesquisas para desenvolver um leitor de pensamentos? Imaginem o que isso seria capaz de fazer? A nossa cabeça é o único local onde ninguém consegue entrar. Se estivermos num quarto de portas fechadas alguém pode arrombar e invadir nossa privacidade, mas na nossa cabeça ninguém consegue entrar. Imaginem depois dessa invenção? Não vamos ter liberdade de garantir nossa privacidade nem no fórum mais íntimo que é nossos pensamentos.
Será que a tecnologia é a culpada? Milhões de pesquisadores no mundo buscam formas mais eficientes de atingirmos os nossos fins, e esta competência demonstrada por tantos cientistas constitui um fator de progresso.
Mas esses fins são os fins de quem?  Extrair petróleo rapidamente do subsolo é bom? Ele se acumulou durante centena de milhões de anos e o teremos esgotado em menos de 200. Por isso existem pesquisas para fazer outras formas de combustíveis. O problema não está nas tecnologias, mas em quem delas se apropria.
O poder das tecnologias modernas exige muito mais responsabilidade de quem as usa. A força do capital/dinheiro geralmente leva a se tirar proveitos da tecnologia para a dominação, por exemplo, os avanços da ciência se transformando em armas de alto poder destrutivo. Vocês já assistiram o filme Homem de Ferro? Que tal pensar através desse filme a relação tecnologia X finalidades humanas?

terça-feira, 4 de outubro de 2011

(Uma longa construção) Vídeos dos alunos sobre Identidade Cultural

Depois de vermos a questão da Cultura, a Diversidade Cultural, O Etnocentrismo e as Identidades Culturais, eis os trabalhos dos meus caros alunos de Sociologia e Filosofia do 3º Ano....


Esse próximo vídeo também realizado por alunos do 3º Ano diz respeito a identidade Hippie:

Continua...

Etnocentrismo e Relativismo Cultural

Quantas vezes não fomos etnocêntricos, narcisistas, ou estimulamos um dualismo bem ao estilo "Os Estabelecidos e os Outsiders" do qual nos falou tão bem o nobre autor Norbert Elias?
Só lembrando (claro que meus alunos já sabem... kkk):
Etnocentrismo
O etnocentrismo é a atitude pela qual um indivíduo ou um grupo social, que se considera o sistema de referência, julga outros indivíduos ou grupos à luz dos seus próprios valores. Pressupõe que o indivíduo, ou grupo de referência, se considere superior àqueles que ele julga, e também que o indivíduo, ou grupo etnocêntrico, tenha um conhecimento muito limitado dos outros, mesmo que viva na sua proximidade.
O termo etnocentrismo foi utilizado pela primeira vez por W. G. Sumner (1906), e corresponde à atitude pela qual os hábitos ou comportamentos próprios são acriticamente encarados como sendo indiscutivelmente superiores aos hábitos ou comportamentos de outrém. É a atitude pela qual um indivíduo ou um grupo toma como referência os valores partilhados no seu próprio grupo, quando avalia os mais variados assuntos. É uma atitude que encara o próprio grupo como se fosse o centro da realidade. O termo é também utilizado para criticar os cientistas sociais que apresentam visões acusadas de estreitas e preconceituosas acerca dos grupos ou sociedades estudados. Assim, como exemplo temos o regime Nazista, que acreditava na sua supremacia e que deveria existir apenas uma única raça, a Ariana.  As pessoas que não correspondiam à definição da constituição física desta raça eram executadas.
Um excelente exemplo para se pensar no etnocentrismo é assistir (na íntegra) o episódio da vinda dos Simpsons para o Brasil. Nele constatamos como uma sociedade pode ser esteriotipada, estigmatizada e inferiorizada por outra sociedade que se considera "superior":

Relativismo cultural
Princípio que afirma que todos os sistemas culturais são intrinsecamente iguais em valor, e que os aspectos característicos de cada um têm de ser avaliados e explicados dentro do contexto do sistema em que aparecem.
A comunidade Hippie é um exemplo de relativismo cultural, são respeitados pela sociedade e respeitam-na, mas não vivem segundo os seus costumes e ideais, e vivem  sem seguir as tendências da sociedade.