segunda-feira, 26 de março de 2012

VAMOS COMEÇAR AS POSTAGENS NOS BLOGS DE VOCÊS!

Vou reler os trabalhos e escolher os melhores (tanto individual quanto em grupo). Desse modo fiquem atentos aqui no Deu a Louca na Lulu, pois vou indicar os trabalhos que serão postados para serem refeitos com minha ajuda!

Beijos em todos!



Prof.: Luana

quinta-feira, 8 de março de 2012

Civilizações clássicas: GRÉCIA

VÍDEOS GRÉCIA ANTIGA


A metodologia proposta por Francis Bacon (2º e 3º QI)

Existia na Filosofia do século XVII vários métodos utilizados para se fazer ciência, uma vez que cada filósofo possuía o seu. Desse modo, havia uma variedade imensa de caminhos para se chegar a uma resposta.

O contemporâneo de Galileu, Francis Bacon, também compartilhava a recusa à filosofia de Aristóteles, pois sustentava que as explicações científicas são casuais, ao contrário de Aristóteles que pensava que elas eram teleológicas e possuía uma visão metafísica acerca das explicações do Universo.
(Francis Bacon 1561-1626)


Algumas vezes, pensadores e/ou autores quando querem criticar a teoria de outros escrevem obras onde o próprio título remete que esse texto será uma crítica ferrenha a teoria de tal pensador. E foi exatamente isso que aconteceu com Francis Bacon ao escrever o texto “Novum Organum” para criticar o texto Organum de Aristóteles.
Como Bacon estava insatisfeito com as formas de conhecimento existentes em sua época,  procurou construir o que denominou de "caminho seguro" para conduzir a experiência. Assim, nessa obra (Novum Organum), Bacon expõe o teor de sua proposta, sugerindo uma metodologia que considera adequada para a investigação da natureza. Esse método deu a Bacon o título de "pai da Ciência Moderna".
Mas no que constava essa proposta tão impresionante?
Bom, alguns pontos dessa proposta já tinham sido apresentadas por Galileu, como:

*A noção de que Universo pode ser racionalmente conhecido;

*A concepção de que devemos achar um meio que garanta que nossas representações das relações mecânicas já existentes entre objetos possam ser objetivamente conhecidas.

E outros tantos pontos onde ele demonstra que a observação é o ponto de partida para o conhecimento, e este por sua vez, só será verdadeiramente obtido por meio de um rigoroso procedimento metodológico, ou METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA.
O mais legal de Francis Bacon é que ele pregava uma ciência totalmente voltada para o benefício da humanidade (nada de bombas atômicas de destruição em massa!)

Para tanto, Bacon propõe um método estruturado em observações dos fatos, registro cuidadoso dessas observações, criação de um volume de dados confiáveis, entre outros pontos que tornaram a ciência mais segura metodologicamente.
"Essa formulação do método científico alcança enorme sucesso, perdurando sem maiores objeções até o início do século XX. Para os historiadores da Filosofia, Francis Bacon não foi importante somente por acreditar que o conhecimento equivale ao poder, como proclama sua mais célebre frase: SABER É PODER, mas por instaurar no conhecimento cinetífico um modus operandi".


Um vídeo bem legal para que nós possamos entender um pouco mais sobre Francis Bacon


Até a próxima pessoal!

domingo, 4 de março de 2012

Atividade realizada em sala no Dom Bosco

Pedi aos meus alunos no Dom Bosco que criassem um mito que tentasse explicar a criação de algo já existente no mundo. E como prometido, o melhor mito vai ser postado aqui.

O MITO DA MAQUIAGEM

Fernanda Rafaela T. Costa (3º Ano Médio)

Em tempos antigos havia uma grande preocupação com a beleza humana, principalmente das mulheres que não podiam trabalhar e seu papel era exclusivamente cuidar da casa e do marido. Porém, não existia nada que pudesse acrescentar beleza a elas, desse modo, Afrodite - deusa do amor - decidiu criar algo para mudar a vida de todas as mulheres de geração em geração.

Nesse mesmo período, existia uma mulher cujo nome era Sofia e que sofria muito por ser despercebida entre as demais mulheres e homens. Afrodite vendo do Monte Olimpo a infelicidade de Sofia, resolveu dar a ela algo que iria lhe acrescentar beleza e lhe trazer elogios e felicidade.
Sendo assim, Afrodite deixou na cama de Sofia uma caixinha e foi embora. Quando Sofia percebeu, assustou-se por não saber como aquela caixa tinha surgido em sua cama, mas decidiu abrí-la, e ao fazê-lo encontrou um bilhete que dizia: "Isso vai mudar sua vida, use e verá o resultado".
Sofia percebeu que era algo para o rosto e então de frente ao espelho começou a passar como se já soubesse o que era ese presente e como usá-lo. Então rapidamente sentiu-se uma mulher poderosa e decidiu chamar seu presente de "maquiagem", pois escondia todas as suas imperfeições.

Decidiu, então, sair nas ruas e notou que todos olharam para ela. A cada passo sentia-se a mulher mais desejada de todas, e a partir desse dia, Sofia se tornou uma mulher feliz, e através da maquiagem, ajudava todas as mulheres que um dia foram como ela.
 

Aprendendo um pouco sobre os mitos

Desde os gregos antigos que os homens têm curiosidades e se indagam sobre questões acerca do mundo e do ser humano. Perguntas como "De onde vieram os seres?" ou "De que é feito o Cosmo?" precisavam de respostas e elas vieram de início através dos MITOS.
Mas afinal, o que é um mito?
O mito é uma narrativa que busca explicar e descrever as relações entre símbolos, fatos, pessoas, etc, com forças desconhecidas, ou seja, sobrenaturais. Ele cumpre a função de justificar os fenômenos já existentes como a chuva, o dia, a noite, os raios, e também cumprem um papel pedagógico uma vez que as mensagens passadas pelos mitos aparecem como interpretações de algo verdadeiro (que aconteceu) e assim, ensinam os mais jovem as crenças e o modo de vida qeu devem seguir, mantendo a hierarquia entre deuses e homens.

 (ZEUS - deus dos deuses)


Dependendo da função que o mito tem a cumprir ele pode ser classificado como uma teogonia ou como uma cosmogonia.

TEOGONIA= diz respeito a uma espécie de genealogia que narra sobre os deuses quem é filho de quem, isto é, os graus de parentesco entre os deuses. Nesse sentido esses mitos desempenham o papel de determinar a gênese da geração dos seres e justificam as alianças entre os seres divinos para governar o Universo.

                           (deuses no Monte Olimpo)

 Já as COSMOGONIAS são justamente os tipos de mitos que justificam os fenômenos existentes e explicam por que o mundo é do modo que é. Também justificam as origens dos fenômenos existentes e dão legitimidade a divisão existente entre os seres.
Entre tantas funções que os mitos desempenham, podemos crer que uma de suas maiores finalidades era diminuir o medo, o temor e a angústia decorrentes de um Universo, até o momento, desconhecido.

Vejamos a narração de um mito para entendermos como esses mitos cumpriam a função de explicação das coisas do mundo e terminavam ou diminiíam com as inquietações dos homens sobre o Universo:

Mito de Prometeu e Epimeteu
Prometeu era um sábio: seu nome em grego significa “aquele que reflete antes”. Epimeteu, pelo contrário, não passava de um tolo. Seu nome quer dizer “aquele que reflete depois”.


Prometeu era um dos titãs, uma raça gigantesca, que habitou a terra antes do homem. Ele e seu
irmão Epimeteu foram incumbidos de fazer o homem e assegurar-lhe, e aos outros animais, todas as
faculdades necessárias à sua preservação. Epimeteu encarregou-se da obra e Prometeu de examiná-la, depois de pronta. Assim, Epimeteu tratou de atribuir a cada animal seus dons variados, de coragem, força, rapidez, sagacidade; asas a um, garras a outro, uma carapaça protegendo um terceiro, etc. Quando, porém, chegou a vez do homem, que tinha de ser superior a todos os outros animais, Epimeteu gastara seus recursos com tanta prodigalidade, que nada mais restava. E Atena, deusa da sabedoria, admirou a criação dos Titãs e insuflou naquela imagem de argila o espírito com o sopro divino.
 
Foi assim que surgiram os primeiros seres humanos, que logo povoaram a terra. Mas faltavam-lhes conhecimentos sobre os assuntos da terra e do céu. Vagueavam sem saber a arte da construção, da agricultura, da filosofia. Não sabiam caçar ou pescar - e nada sabiam sobre a sua origem divina.
Prometeu aproximou-se e ensinou às suas criaturas todos esses segredos. Inventou o arado para o homem poder plantar, a cunhagem das moedas para que houvesse o comércio, a escrita e a extracção do minério. Ensinou-lhes a arte da profecia e da astronomia, enfim todas as artes necessárias ao desenvolvimento da humanidade.
No entanto faltava-lhes ainda um último dom para se puderem manter vivos - o fogo. Este dom, entretanto, havia sido negado à humanidade pelo grande Zeus. Porém, Prometeu apanhou um caule do nártex, aproximou-se da carruagem de Febo (o Sol) e incendiou o caule. Com esta tocha, Prometeu entregou o fogo para a humanidade, o que lhe dava a possibilidade de dominar o mundo e os seus habitantes.
Zeus, porém, irritou-se ao ver que o homem possuíra o fogo e que a sua vontade tinha sido contrariada. Por isso tramou no Olimpo a sua vingança. Mandou que Hefesto fizesse uma estátua de uma linda donzela, a que chamou Pandora - "a que possui todos os dons", (uma vez que cada um dos deuses deu à donzela um dom). Afrodite deu-lhe a beleza, Hermes o dom da fala, Apólo, a música. Vários outros encantos foram consedidos à criatura pelos deuses.
Zeus pediu ainda que cada imortal reservasse um malefício para a humanidade. Esses presentes maléficos foram guardados numa caixa, que a donzela levava nas mãos. Pandora, então, desceu à terra, conduzida por Hermes, e aproximou-se de Epimeteu - "o que pensa depois", o irmão de Prometeu - "aquele que pensa antes" e diante dele abriu a tampa do presente de Zeus. Foi então que a humanidade, que até aquele momento havia habitado num mundo sem doenças ou sofrimentos, se viu assaltada por inúmeros malefícios. Pandora tornou a fechar a caixa rapidamente, antes que o único benefício que havia na caixa escapasse - a esperança.

Zeus dirigiu então a sua fúria contra o próprio Prometeu, mandando que Hefesto e seus serviçais Crato e Bia (o poder e a violência) acorrentassem o Titã a um penhasco do monte Cáucaso. Mandou ainda uma águia devorar diariamente o fígado de Prometeu que, por ser ele um Titã, se regenerava. 

O seu sofrimento durou por inúmeras eras, até que Hércules passou por ele e viu o seu sofrimento. Abateu a gigantesca águia com uma flecha certeira e libertou o cativo das suas correntes. Entretanto, para que a vontade de Zeus fosse cumprida, o gigante passou a usar um anel com uma pedra retirada do monte. Assim, Zeus sempre poderia afirmar que Prometeu se mantinha preso ao Cáucaso.


FONTES: http://www.fafich.ufmg.br/~labfil/mito_filosofia_arquivos/prometeu_epimeteu.pdf
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/protagoras/links/mito_prom.htm